terça-feira, 10 de março de 2015

O avanço da produção de robôs pode afetar o mercado de trabalho?

A resposta é sim. Em 2013, um estudo da Universidade de Oxford chamou atenção ao apontar que 47% dos empregos nos Estados Unidos estariam ameaçados pelos robôs. Isso mesmo. Essas máquinas criadas para facilitar nossas vidas podem sim disputar vagas de emprego com os humanos. Em um novo levantamento, em 2014, o mesmo grupo de pesquisadores concluiu que no Reino Unido, 35% dos empregos estariam ameaçados entre os próximos 10 a 20 anos pelo avanço da robótica.

Mas, ao mesmo tempo em que a notícia soa alarmante para alguns, o próprio estudo avalia que a automatização não atingirá a todos os serviços em igual escala. Se um robô vai roubar o seu emprego depende da sua área de atuação, de onde você trabalha e de quanto ganha.

Áreas administrativas, de transporte, vendas e serviços, construção e fabricação estão entre as atividades que mais correm risco de ver seus funcionários serem substituídos por robôs. Já setores como serviços financeiros, odontológicos, advocacia, engenharia, ciência, educação, artes, correm menos risco.

A explicação para essa diferenciação, é que correm menos risco as atividades que envolvem mais criatividade. Ou seja, onde o fator humano é fundamental para que tais atividades sejam desempenhadas, não há espaço para os robôs.

Um exemplo de como os robôs podem ocupar postos de trabalho nos EUA é o patrulha que já circula na baía de São Francisco, no Vale do Silício. Com 1,5m de altura e equipados com microfones, alto-falantes, câmeras, scanners a laser e sensores, os robôs são programados para perceber comportamentos incomuns.

Chamados de Knightscope K5 Autonomous Data Machines, esses robôs também detectam odores, calor, e conseguem memorizar até 300 placas de carro por minuto enquanto monitoram o tráfego. O robô percebe barulhos e movimentos estranhos e envia todas as imagens a um centro de controle. Caso alguém tente destruí-lo, ele emite um alarme até três vezes mais alto que o alarme de carro. A meta é que eles patrulhem shoppings, áreas comerciais, universidades, hotéis, estádios, portos e aeroportos, entre outros, e reduzam a criminalidade em 50%.


Conclusão

Quando se fala em robôs, a primeira pergunta que muitos se fazem é: essas máquinas vão roubar meu emprego? Especialistas não discordam de um ponto: o uso de robôs em fábricas e indústrias e outros postos terá sim um impacto na oferta de emprego. No entanto, enquanto uns preveem um futuro apocalíptico nesse sentido, outros entendem que o impacto não será tão grande.

Texto retirado do site: vestibular.uol.com.br
Nesta página vou falar do mundo com Robôs, como eles vão ajudar ou atrapalhar nossa vida, como será o emprego com eles, e como eles serão úteis para nossa vida.