O
avanço da produção de robôs pode afetar o mercado de trabalho?
A resposta é sim. Em 2013, um estudo da Universidade de
Oxford chamou atenção ao apontar que 47% dos empregos nos Estados Unidos
estariam ameaçados pelos robôs. Isso mesmo. Essas máquinas criadas para
facilitar nossas vidas podem sim disputar vagas de emprego com os humanos. Em
um novo levantamento, em 2014, o mesmo grupo de pesquisadores concluiu que no
Reino Unido, 35% dos empregos estariam ameaçados entre os próximos 10 a 20 anos
pelo avanço da robótica.
Mas, ao mesmo tempo em que a notícia soa alarmante para
alguns, o próprio estudo avalia que a automatização não atingirá a todos os
serviços em igual escala. Se um robô vai roubar o seu emprego depende da sua
área de atuação, de onde você trabalha e de quanto ganha.
Áreas administrativas, de transporte, vendas e serviços,
construção e fabricação estão entre as atividades que mais correm risco de ver
seus funcionários serem substituídos por robôs. Já setores como serviços
financeiros, odontológicos, advocacia, engenharia, ciência, educação, artes,
correm menos risco.
A explicação para essa diferenciação, é que correm menos
risco as atividades que envolvem mais criatividade. Ou seja, onde o fator
humano é fundamental para que tais atividades sejam desempenhadas, não há
espaço para os robôs.
Um exemplo de como os robôs podem ocupar postos de
trabalho nos EUA é o patrulha que já circula na baía de São Francisco, no Vale
do Silício. Com 1,5m de altura e equipados com microfones, alto-falantes,
câmeras, scanners a laser e sensores, os robôs são programados para perceber
comportamentos incomuns.
Chamados de Knightscope K5 Autonomous Data Machines,
esses robôs também detectam odores, calor, e conseguem memorizar até 300 placas
de carro por minuto enquanto monitoram o tráfego. O robô percebe barulhos e
movimentos estranhos e envia todas as imagens a um centro de controle. Caso
alguém tente destruí-lo, ele emite um alarme até três vezes mais alto que o
alarme de carro. A meta é que eles patrulhem shoppings, áreas comerciais,
universidades, hotéis, estádios, portos e aeroportos, entre outros, e reduzam a
criminalidade em 50%.
Conclusão
Quando se fala em robôs, a primeira pergunta que muitos
se fazem é: essas máquinas vão roubar meu emprego? Especialistas não discordam
de um ponto: o uso de robôs em fábricas e indústrias e outros postos terá sim
um impacto na oferta de emprego. No entanto, enquanto uns preveem um futuro
apocalíptico nesse sentido, outros entendem que o impacto não será tão grande.
Texto retirado do site: vestibular.uol.com.br
O que acontece quanto ocorrerem falhas nas maquinas?
ResponderExcluirOs tecnicos da área tentarão resolver, se não for possível o robô será substituído.
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